Glandectomia parcial com reconstrução por mucosa oral como alternativa terapêutica a carcinoma peniano invasivo: um relato de caso

Roger Sousa Farinha; Lucas Antônio Pereira do Nascimento; Luís Augusto Seabra Rios; Flávio Augusto Paulatti Frederico; Fernando Eduardo Paulatti Frederico; Wagner Aparecido França

doi:10.55825/RECET.SBU.0332

Autores

Roger Sousa Farinha HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - IAMSPE
Lucas Antônio Pereira do Nascimento Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE – IAMSPE) https://orcid.org/0000-0002-5151-658X
Luís Augusto Seabra Rios Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE – IAMSPE)
Flávio Augusto Paulatti Frederico Faculdade de Medicina de Umuarama (UNIPAR)
Fernando Eduardo Paulatti Frederico Faculdade de Medicina de Umuarama (UNIPAR)
Wagner Aparecido França Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE – IAMSPE) https://orcid.org/0000-0003-1465-8842

DOI:

https://doi.org/10.55825/RECET.SBU.0332

Palavras-chave:

Carcinoma, Pênis, Doenças do pênis, Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos, Urologia

Resumo

RESUMO

Introdução: O carcinoma de pênis (CP) é uma doença rara, incomum em países desenvolvidos, mas frequente em subdesenvolvidos, podendo representar até 10% das neoplasias diagnosticadas a cada ano. É mais recorrente entre os 50 a 70 anos e possui fatores de risco bem estabelecidos. Quando invasivo, seu tratamento é a ressecção cirúrgica, comprometendo, na maioria dos casos a estética, micção, sensibilidade e fecundação.

Apresentação do Caso: Homem de 29 anos, submetido a glandectomia parcial por carcinoma espinocelular invasivo de pênis; teve reconstrução do órgão genital realizado com mucosa oral, mantendo capacidade erétil e de fecundação.

Conclusão: A cirurgia para câncer de pênis almeja finalidade curativa e deve apresentar margem satisfatória. A realização de reconstrução, apesar de desafiadora, mostrou-se como estratégia para um melhor resultado estético e funcional, corroborando para menor morbidade no pós-operatorio.

Palavras-Chave: Carcinoma; Pênis; Doenças do pênis; Procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; Urologia

Biografia do Autor

Roger Sousa Farinha, HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - IAMSPE

Residente de Cirurgia Geral do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE – IAMSPE), São Paulo, Brasil.

Lucas Antônio Pereira do Nascimento, Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE – IAMSPE)

Residente de Urologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE – IAMSPE), São Paulo, Brasil

Luís Augusto Seabra Rios, Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE – IAMSPE)

Diretor do Serviço de Urologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE – IAMSPE), São Paulo, Brasil

Flávio Augusto Paulatti Frederico, Faculdade de Medicina de Umuarama (UNIPAR)

Membro do Departamento de Urologia na Faculdade de Medicina de Umuarama (UNIPAR), Paraná, Brasil

Fernando Eduardo Paulatti Frederico, Faculdade de Medicina de Umuarama (UNIPAR)

Membro do Departamento de Urologia na Faculdade de Medicina de Umuarama (UNIPAR), Paraná, Brasil

Wagner Aparecido França, Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE – IAMSPE)

Coordenador do Departamento de Disfunção Miccional e Cirurgia Reconstrutiva da Urologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE – IAMSPE), São Paulo, Brasil

Referências

Korkes F, et al. Penile Cancer Trends and Economic Burden in the Brazilian Public Health System. Einstein (São Paulo). 2020;18:eAO5577. DOI: 10.31744/einstein_journal/2020AO5577.

Montes Cardona CE, García-Perdomo HA. Incidence of penile cancer worldwide: systematic review and meta-analysis. Rev Panam Salud Publica. 2017;41:1–10. DOI: 10.26633/RPSP.2017.117.

Richter S, Ruether JD, Wood L, Canil C, Moretto P, Venner P, et al. Management of carcinoma of the penis: consensus statement from the Canadian Association of Genitourinary Medical Oncologists (CAGMO). Can Urol Assoc J. 2013;7(11–12):E797–811.

Douglawi A, Masterson TA. Updates on the epidemiology and risk factors for penile cancer. Transl Androl Urol. 2017;6(5):785-790.

Coelho RWP, Pinho JD, Moreno JS, Garbis DVEO, do Nascimento AMT, Larges JS, et al. Penile cancer in Maranhão, Northeast Brazil: the highest incidence globally? BMC Urol. 2018;18(1):50. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29843769/