Análise crítica nos últimos dois anos pré pandemia de Covid-19 dos casos de escroto agudo em hospital universitario do oeste do Paraná

Autores

  • Lucas Zenni Salomão Zenni Salomão Hospital Universitário do Oeste do Paraná
  • Malcom Jones Krummenauer Brigo Hospital Universitário do Oeste do Paraná
  • Fábio Luiz de Souza Hospital Universitário do Oeste do Paraná
  • Júlio César I. Poppi Hospital Universitário do Oeste do Paraná
  • Alicia Arioli Mauro Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto
  • Vinicius Rodrigo de Fábio Lima Centro Universitário Barão de Mauá

DOI:

https://doi.org/10.55825/recet.sbu.0106

Palavras-chave:

Escroto agudo, torção testicular, diagnóstico, pandemia

Resumo

Objetivo: Avaliar os casos de escroto agudo, com ênfase na torção testicular, que dão entrada em um serviço de referência em urologia pré pandemia de covid-19. Além de analisar a prevalência atual dessas patologias por faixa etária e o tempo percorrido desde a suspeita diagnóstica até o tratamento final, considerando as suas complicações. Materiais e métodos: Estudo retrospectivo e descritivo de caráter quantitativo da análise de 40 pacientes com escroto agudo que foram atendidos no Hospital Universitário do Oeste do Paraná, nos últimos dois anos. Resultados: A maioria dos casos de escroto agudo (57,5%) tinham entre 11 e 20 anos de idade. Em 65% dos casos, o diagnóstico foi de torção testicular, sendo que destes, 57% dos casos, o tempo até o diagnóstico foi acima de 12h, resultando em taxas de orquiectomia acima de 85% mesmo antes da pandemia do covid-19. Conclusão: O adiamento na avaliação e diagnóstico dos casos de escroto agudo permanece sendo grande obstáculo atualmente. Prejuízos sociais e na fertilidade desses adolescentes continuam à existir frente a baixa suspeição clínica. As sociedades médicas devem se esforçar em garantir uma educação em saúde para a população geral e treinamento dos profissionais não especialistas para reduzir esses danos.

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Publicado

11-08-2023

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